Trabalhadores estavam em greve desde 12 de maio por causa de demissões
Linha de montagem da Honda em Sumaré (SP): depois de quase um mês parada, 11.500 unidades deixaram de ser produzidas
Depois de um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região, os trabalhadores da fábrica da Honda em Sumaré (SP) voltam ao trabalho depois de quase um mês de paralisação. A greve começou no dia 12 de maio em protesto contra as 400 demissões anunciadas pela marca japonesa por causa do desabastecimento de peças vindas do Japão, afetado por um grande terremoto em março.
Além do tempo que a linha de montagem ficou sem funcionar por causa da greve, também houve uma parada programada entre os dias 23 de maio e 3 de junho. Isso acabou levando ao problema de abastecimento da rede das versões básicas (DX) dos modelos City e Fit com câmbio automático. “Não temos previsão de quando voltaremos a ter essas versões disponíveis em estoque novamente”, disse um vendedor de uma concessionária da marca japonesa em São Paulo. “Os telefones por aqui pararam de tocar”, completou ele.
Pelo o que apurou a reportagem de Autoesporte, além da falta de City e Fit básicos com câmbio automático também está sendo observada umaqueda na procura pelo Civic SE, única versão disponível atualmente enquanto a nova geração não chega (com previsão de chegada para início do ano que vem). Com isso, os preços do sedã despencam nas lojas. Encontramos o carro com câmbio manual a partir de R$ 59.500, o que representa um desconto de R$ 7 mil em relação ao preço de tabela.
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